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Na tarde desta terça-feira (7) o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) recebeu o ciclo de discussões "Conversando sobre Museus", promovido pelo Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina (SEM/SC)  em parceria com o  Núcleo de Ação Educativa do MASC. Nesta edição, que faz parte da programação da 22ª Semana Nacional de Museus, o tema do evento que reuniu cerca de 40 participantes foi "O arquivo no MASC: possibilidades para se pensar diferentes instituições museológicas". 

O evento contou com a participação da Dra. Suely Lima de Assis Pinto (Universidade Federal de Goiás) e da Dra. Maria Helena Rosa Barbosa (Museu de Arte de Santa Catarina), que fez a mediação. "O evento reconecta os profissionais, os pesquisadores, ele dá uma possibilidade de trocas de contatos, de informações, e nos faz pensar, refletir sobre museus e a importância de se pesquisar nessas instituições", explicou o coordenador do SEM/SC, Renilton Assis.



O ciclo de discussão “Conversando sobre Museu” é uma ação do SEM/SC, que consiste na realização de encontros com o intuito de refletir sobre temas diversos de interesse do campo museológico catarinense, assim como discutir novas perspectivas e diferentes concepções de trabalho para o setor. Os encontros, em formato de mesa-redonda, são realizados em diferentes regiões de Santa Catarina, de forma gratuita, compreendidos entre palestras e debates entre os participantes. 

Sobre as participantes

Dra. Suely Lima de Assis Pinto: Graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal de Goiás (1984), mestre em Educação Brasileira pela Faculdade de Educação - Universidade Federal de Goiás (2003) e doutora em História pela Faculdade de História - Universidade Federal de Goiás (2011). Na universidade se dedicou à pesquisa em arte e educação, arte contemporânea, gênero, processos educacionais e poéticas visuais. Sua tese de doutorado é sobre o MASC e resultou na publicação do livro “Arquivo, museu, contemporâneo: a fabricação do conceito de arte”. No campo da produção poética, é gravadora e papeleira. Desenvolve pesquisas com fibras naturais oriundas do cerrado e sua possibilidade como papel para gravura. Essas fibras, tramas no papel, se constituíram parte integrante de seu processo de criação. Atualmente é professora aposentada da Universidade Federal de Goiás - campus Jataí e artista plástica.

Dra. Maria Helena Rosa Barbosa (mediadora): Doutora em Ciências Humanas pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestra em Artes Visuais, na linha de pesquisa Ensino das Artes Visuais, pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV), Centro de Artes (CEART), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Graduada em Educação Artística pela UDESC, é professora, arte-educadora e curadora. Tem ampla experiência na área de Artes, com ênfase no ensino da arte em educação formal e não formal, especialmente em ações educativas e culturais em museus e mediação em exposições com diferentes públicos. Professora na Fundação Catarinense de Cultura (FCC), no exercício da função de arte-educadora no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), desde 2003, também ministra palestras, cursos e oficinas de educação em museus, assim como produz materiais educativos e curadorias de exposições com obras do acervo do MASC. Foi membra fundadora e coordenadora da Rede de Educadores em Museus de Santa Catarina (REM-SC), de abril de 2010 a abril de 2015.

Após ter estreado em 2018 com enorme sucesso, volta ao palco do CIC nos dias 10 e 11 de maio, às 20h, e no dia 12 de maio, às 18h, a ópera-rock Frankenstein, do compositor Alberto Heller. Com libreto adaptado a partir da obra homônima de Mary Shelley (livro que comemorou em 2018 duzentos anos desde sua publicação), Frankenstein se propõe a resgatar a dimensão trágica e existencial do original – distanciando-se assim das adaptações cinematográficas. 

Mesmo após duzentos anos, os vários temas que surgem e se entrelaçam continuam absolutamente atuais e universais: a relação complexa entre criador e criatura, as ambiguidades e os conflitos da natureza humana, o sentido da existência (quem somos, de onde viemos, para onde vamos), a relatividade do bem e do mal, o mistério da vida e da morte, as dificuldades frente à diferença e à alteridade, os limites éticos nas pesquisas científicas (discussão que se estende desde a clonagem até a inteligência artificial). Uma fábula atemporal, profunda e comovente.

A montagem da ópera-rock Frankenstein nesta edição é uma realização de Maria Elita Produções e conta com a Camerata Florianópolis em formação sinfônica, regida pelo maestro Jeferson Della Rocca; a direção cênica é de Renato Turnes, a direção artística é do próprio Alberto Heller.

Nos papéis principais, Alirio Netto (no papel da Criatura), Rodrigo “Gnomo” Matos (Victor Frankenstein), Carla Domingues (Elisabeth), Masami Ganev (Justine), Angelo Parisotto (Robert Walton), Daniel Galvão (Henry), Claudia Ondrusek (Agatha), Javier Venegas (De Lacey), Guilherme Albanaes (Prof. Krempe) e Irineu Antonio (Prof. Waldman) – além de coro masculino e banda.

Este projeto está sendo viabilizado através do Programa de Incentivo à Cultura (PIC), Governo do Estado de SC, Fundação Catarinense de Cultura e incentivo do Fort Atacadista e Tirol.

Ingressos à venda a preços populares a partir do dia 7/5, no site Blueticket e na sede da Camerata Florianópolis (Rua Joe Collaço, 708, Santa Mônica). 

Doações:

Quem vier ao espetáculo, pode trazer suas doações aos gaúchos ao Centro Integrado de Cultura, que é um dos pontos de coleta disponibilizados pela Fundação Catarinense de Cultura.

Confira o programa Miscuta desta segunda, 6 de maio, com mais informações sobre agenda da semana nos espaços administrados pela FCC e trilha sonora de Fátima Guedes.

"Estandartes em Contratempos" é o nome da nova exposição que o Museu Histórico de Santa Catarina, no Palácio Cruz e Sousa. A mostra propõe uma imersão na estética, cultura, simbologias, ritos e processos do fazer carnaval (da produção do carnaval) das Escolas de Samba da Grande Florianópolis. Visitação gratuita até 3 de agosto.

A cenografia visual proposta na exposição cria seu enredo com relatos, fotografias, pinturas, documentos e objetos, fantasias e alegorias. O acervo ocupa todo andar térreo do Museu Histórico de Santa Catarina, instalado no Palácio Cruz e Souza, junto à Praça XV, onde nasceu a história do carnaval de Florianópolis.

Com concepção e curadoria de Eneléo Alcides, a exposição é o resultado de um trabalho de pesquisa, workshops, diálogos com profissionais das Escola de Samba, registros fotográficos realizados por Adriana Fuchter, Cida Laus, Emanuela Valgas, Eneléo Alcides, Helane Schondermark, Marco Sardi, Patrícia Amante e Roberto Alvarenga, com colaboração de Alzemi Machado, Fabrício Peixoto, Graça Carneiro, Marcelo Machado e Rosângela Cherem, assessoramento teórico e co-produção de Fernando Albalustro, apoio da Escola Câmera Criativa e apoio da Liga das Escolas de Sambas de Florianópolis e de todas as Escolas.

A exposição foi selecionada pelo Edital Lei Paulo Gustavo LPG SC 2023 - Executado com recursos do Governo Federal e Lei Paulo Gustavo de Emergência Cultural, por meio da Fundação Catarinense de Cultura.

VISITAS ESPONTÂNEAS: não é necessário agendamento prévio. Basta comparecer diretamente na recepção do MHSC e preencher um cadastro por meio de um Código QR. A mediação é feita antes da visitação nesses casos e as mediadoras ficam à disposição para tirar dúvidas.

AGENDAMENTO DE ESCOLAS E INSTITUIÇÕES CULTURAIS:
Visita mediada (40min–1h) às exposições de curta duração acompanhadas de uma mediadora. Solicitação deverá ser pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e aguardar confirmação.

Visita Mediada + Ação Educativa (2h) às exposições de curta duração acompanhados de uma mediadora + atividade sobre a exposição ministrada por uma arte-educadora. Solicitação deverá ser pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Serviço:
O quê: Exposição "Estandartes em Contratempos"
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Localizado no Palácio Cruz e Sousa
Praça XV de Novembro - Centro - Florianópolis
Visitação até 03/08/2024. De terça a sexta-feira, das 10h às 17h30; e sábados, das 10h às 14h. O Museu fica fechado aos domingos e às segundas-feiras.
Entrada gratuita.
Classificação: Livre.

A Orquestra  Sinfônica de Caçador apresenta nesta terça-feira, 7 de maio, o Concerto Prelúdio no palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC). O espetáculo começa às 20h e tem entrada gratuita, com ingressos disponíveis no site Sympla, limitados a dois por CPF. 
 
O concerto é formado por aberturas de óperas, suites e prelúdios sinfônicos, apresentando a Orquestra sob a regência e direção artística do maestro Patrick Cavalheiro. 
 
As poltronas não serão numeradas, portanto, a escolha de assentos será por ordem de chegada, excetuando-se as poltronas reservadas. Às 20h, as poltronas reservadas e não ocupadas ficarão liberadas para o público que esteja aguardando em fila de espera.